sexta-feira, 9 de outubro de 2015

47% DOS BRASILEIROS MUDARIA A ESCOLHA DE CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO BRASIL



Caso as eleições fossem hoje, 47% dos eleitores brasileiros mudariam a escolha de candidato à presidência do Brasil. É o que diz a pesquisa da consultoria Hello Research dada com exclusividade a EXAME.com.
De acordo com a consultoria, os efeitos da crise econômica, o desenrolar das denúncias de corrupção em várias esferas do governo e do Parlamento e a instabilidade ética do atual governo são alguns dos fatores que fariam os eleitores se arrependerem de seus votos. Não foi feita, no entanto, uma subdivisão entre primeiro e segundo turno.
“Em linhas gerais, notamos uma forte falta de representação entre os candidatos. A população não enxerga um político que a represente devidamente”, diz Davi Bertoncello, CEO da Hello Research. “Existem subgrupos mais insatisfeitos, mas ter um índice desse tamanho, um ano depois da votação, indica que essa é uma insatisfação geral, até epidêmica.”
Pensando agora nas eleições para presidente no ano passado, você votaria novamente no mesmo candidato que votou naquela ocasião?
Não  46%
Sim   34%
Não sabe   19%
O índice de arrependimento é mais acentuado na região Norte, em que 59% dos eleitores trocaria de candidato. Logo atrás vem o Nordeste (52%), principal curral eleitoral da presidente Dilma Rousseff.
No Sudeste, onde Aécio Neves teve alto índice de votação, são 45% os arrependidos. Os mais convictos de suas escolhas são os eleitores do Centro-Oeste, em que 41% disseram que votariam no mesmo candidato.
Evidenciando o impacto da crise nas famílias e consequente insatisfação com o governo, os entrevistados de renda mais baixa têm índices de arrependimento mais altos.
São 49% os que mudariam o voto e declararam renda de classe baixa/nédia baixa. Mas mesmo na classe média alta/alta, os índices não são tão pequenos: 44% votariam em outro candidato.
Para a pesquisa, a Hello Research ouviu 2.002 pessoas em cerca de 70 cidades do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Fonte: Política em Evidências (Marcelos Marques)

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