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sábado, 7 de janeiro de 2012

ÁGUA: UMA QUESTÃO DE SUSTENTABILIDADE

Por Vicente de Paulo Sousa

A água é um recurso natural indispensável para todas as formas de vida no Planeta. Essa informação, apesar de óbvia, parece ter se tornado mais uma dessas frases carregadas de relativismo, ou seja, na prática não se verifica um comprometimento absoluto no que concerne aos cuidados que devemos ter para com esse recurso natural tão importante.
Diante desse impasse, surge então o verdadeiro “x” da questão. O fato é que o debate se direciona para com a possibilidade real de haver uma verdadeira escassez de água na Terra, e isso compromete todas as pessoas e instituições mundiais que lutam com o intuito de sensibilizar todo o restante do mundo para esse risco evidente e não muito distante de se consolidar. 
À medida que isso se intensifica, nos deparamos com um obstáculo difícil de superar: é que muito desse empreendimento, no trato com os cuidados para com a água, depende das consciências individuais. Já que não se pode penetrá-las e nem mudá-las, o único jeito de fazer com que as pessoas se sensibilizem é levando a informação, mesmo que esta pareça repetitiva e óbvia como citada acima. Como fazer para se chegar a alguém e fazê-lo refletir sobre o desperdício de água no caso de essa pessoa estar lavando a calçada, o carro ou fazendo qualquer outra atividade que seja comprovação de desperdício? É no mínimo constrangedor, pois essa pessoa pode alegar que quem paga a conta é ela e, daí, encerrar a conversa com um tremendo mal-estar. Isso comprova a dificuldade em se tratando de alcançar resultados satisfatórios quando se luta pelo fim do desperdício.
O Brasil é um país que tem quase 15% de toda a água concentrada no Planeta, sendo que apenas 9 países do mundo concentram 60% de água doce de fácil acesso, ficando os demais países na dependência e escassez do tão precioso líquido. Apesar de tanta água em nosso país, temos de enfrentar, de certo modo, uma distribuição desigual por regiões que se configura da seguinte forma: Sudeste: 6%, Nordeste: 3%, Sul: 7%, Centro-Oeste: 16% e Norte: 68%.
Diante de tudo isso, ficam a preocupação e a interrogação de como será o futuro, já que vivemos esse dilema tão significativo, motivo de tantos debates – patrocinados por diversos organismos internacionais – ocorridos no mundo inteiro. É possível se pensar em “brigas” pela água, levando em conta a ambição desmedida de países que se apropriam de territórios alheios com o intuito de explorar as riquezas lá existentes, assim como fazem com o petróleo? Dizem que nos Estados Unidos livros didáticos trazem a região da Floresta Amazônica como um território pertencente àquele país. Mesmo não sabendo o teor de verdade desse comentário, fica a indagação sobre essa possibilidade. Outra indagação se direciona no sentido de pensar sobre a privatização da água, mas a Lei Nacional das Águas assegura que esta é um bem público e não pode ser privatizada. Então, estejamos atentos para não deixarmos que empresas, latifundiários ou quem quer que seja façam uso particular desse recurso.
Ademais, ficam a preocupação e o desejo de comprometimento de todos os indivíduos da sociedade para com esse tema, visto que ele não se destina apenas ao meio acadêmico ou às pessoas envolvidas em campanhas em seu favor; mas, é responsabilidade de todos nós. Antes, o tema sobre aquecimento global era uma possibilidade distante, hoje, ele é uma realidade sentida na pele. Da mesma forma acontece com o debate sobre a água e as consequências de seu desperdício.